No mundo em que vivemos todos somos parte de um todo,
não há pensamento solitário. Sei que o futuro aonde quero viver é influenciado diretamente pelos meus hábitos e minhas escolhas e também pelos hábitos dos meus amigos, parentes e vizinhos.
Por isso, e pelo amor que as florestas me ensinaram a ter,
a realidade que eu escolho construir hoje é baseada na
expansão da consciência, na multiplicação
do conhecimento, na difusão das ideias.
Bióloga com mestrado em Botânica, nasci no interior de Santa Catarina. E foi lá, numa cidadezinha onde os pássaros cantam mais forte que a brisa, que aprendi a observar através de lentes os detalhes da natureza e a apreciar as linhas do imaginário orgânico.
Ao final da década de 90, quando me mudei com minha família para a capital, entendi que linhas de concreto também tem seu charme, sobretudo quando duetadas com robustas galhadas de árvores.
Para mim o vento sopra no mesmo tom que os sussuros dos meus pais: - você é filha do mundo!, diziam os olhos deles. É por eles, e pelo amor que me ensinaram a ter, que fica o convite:
- simborá, ali, se jogar no mundo?